quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

PRATICA INTERCULTURALIDADE: ETNOGRAFIA

UFSB: COMPONENTE PRATICA EM:  INTERCULTURALIDADE         DOCENTE: GILMARA                                                                DISCENTE: JOELMA E JOICE                                  TRABALHO DE CAMPO: PESQUISA ETNOGRÁFICA COM MORADORES DE RUA                                                                  Esse artigo relatado nesse documentário, a partir de algumas observações da pesquisa de campo realizado em "grupo" foi elaborado, por conta de um trabalho de entrevista com os moradores de rua.                                                                        No campo da etnografia, a pesquisa foi realizada com base em reflexões sobre o tema polêmico , que é pouco dado a devida importância na sociedade em geral.                      O ponto de partida para levarmos nosso olhar para realidade dos moradores de rua foi: interrogações surgidas de como é a forma de vida, deles viverem em grupos compartilhando dos mesmos espaços e flagelos, das mesmas queijas e disputas territorial de espaço para dormirem, expostos ao calor, a frieza da noite em baixo de abrigos em portas de estabelecimentos comerciais, com pessoas sem nem hum vínculo de parentesco .                        Dispondo apenas de um pedaço de papelão e um cobertor gelado pelas gotículas do sereno  da noite. A demanda da pesquisa exerce um papel curioso de entender, a culturalidade desse grupo de pessoas que fazem parte do meio social misturado com todos demais grupos.  CURIOSO! Existem muitos vivendo nas ruas que não são pobres! plena escolha por conta dos vícios do uso das drogas, ou pelo preconceito sofrido por parte dos seu familiares que não aceita a opção sexual dos indivíduos que se declaram "gays",(essa foi a declaração de um dos moradores de rua).                           Seja rico, classe média, ou extremamente pobres, esses grupos de moradores de rua, também são classes sociais inseridas em nossas vidas, eles dependem do que as demais pessoas disponibilizam como forma de caridade em provisões pra que eles possam comer e se vestir, é a solidariedade das demais classes sociais praticada por pessoas que reconhecem, e intendem que moradores de rua são gente.  Apesar de que isso tem sido um problema de demanda publica, e que os poderes publico executivo administrativo e legislativo tem o dever de fazer projetos de políticas publicas para encontrar um meio de solucionar esse problema social.                                                 Esses relatos etnográfico sobre os moradores de rua, é com base no que foi coletado nas entrevistas com os mesmos, conforme esta registrado em vídeo, onde pudemos conhecer suas demandas sentimentais vivida pelos preconceitos familiar que levam muitos deles abandonarem o conforto dos seus lares, dando preferencia á viverem nas ruas como mendigos amparados pela solidariedade de outros que vivem nas mesmas condições e situações.       Os relatos são diversos, alguns estão morando na rua por terem perdidos suas casas, e estão desempregados, quer dizer: (A crise econômica e financeira), foi a causa de tais indivíduos estarem vivendo nesse estado de ruína tendo que dividir seus sentimentos mais profundos com outros que vivem na mesma condição.         Procurei saber como é exatamente a sobrevivência deles em grupos, na realidade viver em grupo é uma forma de se protegerem e de encontrar apoio um no outro, também eles se desabafam, e se divertem uns com os outros. Perguntei se eles tinham alegrias, eles mim responderam que sim... Perguntei se eles comemoravam as festas do fim do ano, como a festa natalina, eles ,mim responderam; com certeza! Disse um deles, Deus sempre manda pessoas boas para trazer comes e bebes especial, um cardápio diferenciado do que eles se alimentam no dia a dia. ( São grupos de pessoas religiosas que se compadecem do seu próximo).   O que mais me chamo atenção nesse trabalho de pesquisa com os moradores de rua,  foi o fato de que muitos dos moradores de rua, são pessoas que dispõe de uma profissão, muitos tem curso técnico, ou formação acadêmica, não são pessoas analfabetas.                                                                          Existe relatos de pessoas que já exerceram á profissão de médico, advogado, e outras, mas que por conta do uso das drogas e alcoolismo preferiram sair de casa, abandonando seus familiares para viver nas ruas em bandos com seus respectivos grupos que lhe adeque e compartilhe os mesmos comportamentos.                                                   Etnografia: Como prática e experiência, como diz (Durham e Magnani) "O foco tanto da atuação política como do interesse acadêmico deve voltasse as classes mais carentes e desassistidas, em comparação com as áreas centrais".                                                                     - Como diz o autor, conjuntura- política, acadêmica, institucional, abre espaço para estudos de caráter antropológicos sobre a realidade dos grupos, pois é preciso que se conheça de perto esses atores, seu modo de vida, aspirações- já que conceitos são gerados em torno de tais grupos.                                        Quem são? Onde moravam? Em que acreditam?Como passam o seu tempo livre? Tem alguma esperança de mudanças de vidas?                         São perguntas desse tipo que conduziram e esteve presente norteando a pesquisa com os moradores de rua. Essa pesquisa foi conduzida sem nem hum obstáculo, levada pelo desafio e o impulso de realizar um trabalho de experimento etnográfico.                                      Nesse primeiro contato pude conhecer um pouco da cultura vivida por eles no dia, a dia, seus desafios e sentimentos, me sentir muito a vontade no circulo de conversa com todos do grupo, mesmo alcoolizados eles entenderam a natureza do meu trabalho, e com muita propriedade eles abriram seus corações compartilhando suas formas de viver como moradores de rua, fiquei de retornar para ver uma forma de puder ajuda-los de alguma maneira buscando apoio da sociedade acadêmica em que faço parte.                                              CONCLUSÃO: Essa conclusão tem a participação da companheira de equipe Joice.  (  Encontrar pessoas abandonas nas rua não é nenhuma raridade, as circunstâncias são as mais diversas . De quem é a culpa? Eles são os culpados dessa trajetória crítica e deplorável? Quais os fatores promovedores de tais situação desumana? Como podemos colaborar para

minimizar este panorama social tão preocupante e ao mesmo tempo esquecido por parte

da sociedade de um modo geral: políticos, grupos eclesiásticos, empresas. em fim tanto descaso é o motivo principal e promovedor de tantos índices de pontos de concentração

em nossa cidade, que servem de abrigo ; Feira e Praça do São Caetano, Rodoviária no Centro

Comercial, Feira do Centro Comercial, Feira da Califórnia, Avenida do Cinquentenário em

Fim é nas calçadas e marquises que grupos de todas idades). Segue abaixo os vídeos da entrevista. 

                                                                                                                                                                                                                                                   
      











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